terça-feira, 27 de abril de 2010

Diario de Paris # 2

Diário de viagem, Março de 2008
Manhã do dia 2, alínea a) (quando me ponho a escrever, haja paciência): a caminho de Notre Dame

trajecto (2 km)


Acordar em Paris… Sou uma pessoa que quando acorda ao som de um estridente despertador fica resmungona e com um mau humor terrível, capaz de fulminar qualquer objecto ou pessoa com um simples olhar, digamos que em Paris foi ligeiramente diferente…
O mau humor não existia, no rosto um sorriso, esqueci-me completamente de que eram 7h da manhã em Paris e ao som do despertador estridente, levantei-me num ápice e fui logo espreitar à janela, e ver pela primeira vez Paris à luz do dia. Como é óbvio e mais uma vez, não me desiludi absolutamente nada, e percebi o porquê de ser chamada a cidade Luz. O dia não estava muito bom, mas estava muito bom para Paris. Pela frente tínhamos um longo dia por isso tínhamos que nos despachar. Para o pequeno-almoço une baguete com manteiga ou com um muito parisiense doce de morango.



Pelas 9h saímos de casa e aí, lutámos para encontrar uma caixa multibanco, parece que os Parisienses não gostam de caixas multibanco, pois existem muito poucas, como dizia a R. é por isso que eles são muito ricos, não levantam dinheiro talvez seja mesmo por isso! Encontrámos uma caixa multibanco na Rue du Bac, voltámos ao apartamento, pagámos a renda e por fim começámos o nosso percurso.

Seguimos pela Rue de la Bellechasse, passámos em frente ao Musée d´Orsay, até chegarmos à margem do Sena, por onde caminhámos, passando pelas numerosas e belas pontes de Paris, e por muitos edifícios dignos de ser referidos.

Museu de Orsay


Cursámos pela Quai Anatole France, passámos pela Pont Royale, pela Quai Voltaire chegámos à Pont du Carrossel, de onde avistámos pela primeira vez o grandioso edifício do Louvre, continuámos pela Quai Malaquais, e já na Quai de Conti, alinhado com a Pont des Arts observámos um bonito edifício com uma cúpula negra como a maioria dos edifícios, o Institut de France, seguimos pela Quai de Conti, passámos pela famosa e extremamente bela Pont Neuf. Depois desta ponte, a mais bonita até ao momento, seguimos pela Quai des Grands Augustins e parámos para observar a Fontaine Saint Michelle, na praça com o mesmo nome e esperámos até que a água começasse a cair. Na praça, tirámos fotografias ás simples e encantadoras placas vermelhas que indicam o “Metro” ou as vintage placas verdes que anunciam o “Metropolitan”.


Pont neuf


Fontaine Saint Michelle



Um pouco depois deparámo-nos com um pequeno incidente, um pombo apaixonou-se perdidamente pela K. e resolveu deixar-lhe uma pequena lembrança, nada que uns lenços de papel e umas toalhitas não resolvessem, afinal estávamos nas margens do Sena, na cidade mais bonita que qualquer uma de nós tinha alguma vez visto, não era um pombo que nos ia estragar o momento, certo?

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